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Episiotomia

Episiotomia

Podemos dizer que esse é um assunto que assusta algumas mulheres.

A episiotomia é um corte realizado entre a vagina e o ânus durante a fase expulsiva do trabalho de parto. A episiotomia mais utilizada é a médio-lateral, que abrange pele, mucosa vaginal,  aponeurose (membrana que reverte o músculo) superficial do períneo e fibras dos músculos bulbocavernoso e transverso superficial do períneo.

Atualmente a episiotomia é um dos procedimentos mais comuns na obstetrícia, sendo superado apenas pelo corte e pinçamento do cordão umbilical.

Assim como as cesáreas, a OMS (Organização Mundial da Saúde) não recomenda que o procedimento seja feito rotineiramente como tem acontecido no Brasil.

A princípio a episiotomia deveria ser realizada apenas em parto complicados, mas tornou-se rotineira a partir das décadas de 40 e 50 quando medicalizou-se o ato do parto, transferindo-o do ambiente domiciliar para o meio hospitalar.

A justificativa para a realização da episiotomia seria prevenção do trauma perineal severo, evitar danos do assoalho pélvico, evitar futuros prolapsos evitar incontinência urinária. Porém não existem evidências científicas que comprovem esses benefícios.

A MBE (Medicina Baseada em Evidências) mostra que sem a episiotomia a perda de sangue é menor e que é mais fácil reparar lacerações espontâneas, que normalmente são menores do que o corte da episiotomia. Admite-se que a episiotomia, não previne posteriores transtornos do assoalho pélvico, podendo em alguns casos aumentá-los.

Um fator importante que aumenta a taxa de episiotomia é manter a mulher deitada, uma vez que implica no aumento da duração do trabalho de parto e do risco de sofrimento fetal, pela diminuição da intensidade e da eficácia das contrações. Na posição dorsal horizontal, há pressão da veia cava inferior, que diminui o fluxo sangüíneo de oxigênio para o feto. Como é mais desconfortável ficar deitada, a tendência é o aumento da tensão e da dor, o que estimula a solicitação da anestesia.

É importante ressaltar que a episiotomia é, na grande maioria das vezes, um procedimento realizado sem o consentimento da parturiente, motivo pelo qual inúmeras mulheres vítimas das complicações da técnica estão processando obstetras alegando serem vítimas de violência obstétricaPor ser um procedimento cirúrgico, a episiotomia só deveria ser realizada com o consentimento da parturiente.

Segundo a Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), o uso rotineiro da episiotomia pode acarretar uma série de consequências negativas tais como: alterações cicatriciais, infecção, hematoma, extensão traumática da episiotomia com lesão, por exemplo, do reto ou nervos da região, além de poder causar dispareunia (dor nas relações sexuais).

Muitos especialistas consciêntes já aboliram a prática!

Existem estratégias para deixar a musculatura mais alongada e facilitar o parto normal, como por exemplo com alongamentos específicos para o parto.

Não deixe de ler o post sobre o Epi-no e Alongamentos para o parto.

É possível SIM evitar a episiotomia, basta preparar seu corpo!

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Fonte:
http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/9.pdf
http://maternar.blogfolha.uol.com.br/2014/06/03/pesquisa-mostra-que-54-das-mulheres-sofrem-episiotomia/
http://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Saude/noticia/2014/08/episiotomia-precisa-mesmo.html
Imagem: Pinterest
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